quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Musicoterapia - Considerações Gerais



Em Musicoterapia, a música (e seus elementos som, ritmo, melodia e harmonia) é utilizada como uma forma de comunicação e expressão de sentimentos e emoções onde o musicoterapeuta busca alcançar os objetivos terapêuticos necessários para cada indivíduo contribuindo com a melhora de sua qualidade de vida em geral. A musicoterapia é uma ciência em constante desenvolvimento e surgiu durante a Segunda Guerra Mundial na recuperação dos soldados feridos. O primeiro plano de estudos foi elaborado em 1944 nos EUA, no Brasil os cursos fundados em 1971 e em 1980 deu-se início a prática clínica. A Musicoterapia é uma carreira de nível superior e o curso de graduação tem duração de 4 anos.

          O musicoterapeuta utiliza técnicas de improvisação, audição, re-criação e composição musical afim de alcançar as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas de cada cliente. Os objetivos do processo musicoterapêutico são traçados de acordo com as necessidades de cada individuo.

Em musicoterapia utilizamos os efeitos que a música produz nos seres humanos (reações sensoriais, hormonais e fisiomotoras) como um facilitador dos movimentos, da expressão de sentimentos, buscando estimular as funções cognitivas.

A musicoterapia é aplicada desde a gestação até a velhice, com pacientes em coma, crianças com déficit de atenção e hiperatividade, na depressão entre outras patologias. O trabalho do musicoterapeuta pode ser realizado em escolas, instituições públicas e privadas de saúde física e mental, clinicas geriátricas e de dependência química, centros de convivência para idosos, hospitais, consultórios e clínicas particulares. A musicoterapia também pode ser aplicada na área de recursos humanos de empresas, promovendo a melhora na qualidade de vida do trabalho.

A musicoterapia pode ser realizada em grupo ou individualmente e também pode ser aplicada na prevenção de doenças, promovendo o auto-conhecimento, a melhora da auto-estima, o alívio das tensãos e a diminuição do estresse. O paciente pode ser indicado por outro profissional ou procurar diretamente o musicoterapeuta que realizará uma entrevista e avaliação musicoterapêutica.

O Musicoterapeuta pode atuar junto a uma equipe interdisciplinar, unindo conhecimentos, em prol da melhora da qualidade do atendimento do paciente.

Na área da Geriatria e Gerontologia a musicoterapia busca estimular o idoso através do prazer de fazer, criar e compartilhar música, como cantar, tocar instrumentos musicais, dançar, compor e recordar canções que fazem parte de sua história de vida, resgatando seus aspectos positivos, sua memória, fortalecendo sua identidade e auto-estima. O idoso utiliza a música como meio de produção, comunicação e expressão de emoções e sentimentos, contribuindo para a prevenção de doenças e melhora da qualidade de vida.

A prática da musicoterapia com idosos é um campo fértil de trabalho, que vem demonstrando boas experiências e resultados principalmente para aqueles que buscam ter um envelhecimento de forma ativa e participativa.





A música é capaz de atingir diferentes áreas de nosso cérebro, ela nos emociona, nos impulsiona e nos acompanha por toda a vida. Podemos relembrar fatos através de canções que fizeram bons momentos se tornarem inesquecíveis.

 
Referências: BARANOW, Ana Léa Von. Musicoterapia uma visão geral. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.




Projeto Colheita da Maturidade/Vinhedo -SP
Informações: daianepazzini@gmail.com












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